top of page

Ore pela Colômbia

“Somente em Deus eu tenho esperança”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Naquela segunda-feira fatal, Bedersein e John Sebastian voltavam para casa depois de trabalhar na fazenda quando, de repente, foram pegos de surpresa. Eles foram atacados com facões e morreram.

 

“Eu não acredito que os guerrilheiros sejam os culpados, meu marido não tinha nenhum problema com eles”, respondeu Laura quando perguntada se sabia quem era o responsável pelo crime. Ela explicou que é muito mais provável que os traficantes sejam os assassinos.

 

Segundo Laura, cinco anos atrás eles moravam em Choapal, um vilarejo em Guaviare, a mesma região na qual guerrilheiros das FARC mataram o pastor Manuel Camacho em 2009. Nesse período, Laura e seu marido plantavam e vendiam cocaína para os guerrilheiros. Entretanto, Deus tinha outros planos para eles. Lorena, a filha mais velha, conhecia o evangelho e começou a orar pela conversão de seus pais.

 

O Senhor escutou as orações e o coração de Laura se abriu para o evangelho. Depois disso, ela começou a pleitear com o seu marido: “Nós precisamos mudar nossas vidas, pare de vender cocaína e vamos nos mudar para um novo lugar e recomeçar nossa vida.”

 

Uma nova oportunidade 

Passo a passo, Laura começou a dedicar mais tempo ao Senhor. Ela falava para Bedersein: “Você precisa buscar a Deus”, mas a situação econômica fez com que Bedersein se envolvesse em mais uma venda de cocaína. Certo dia, ele levou um pacote de droga para uma pessoa que fugiu com o pacote e com o dinheiro da venda.

 

O plano de Bedersein era usar o dinheiro para dar uma vida melhor para sua família, mas ele não esperava que essa pessoa fosse fugir com o dinheiro. Ele agora estava sem condições financeiras de sustentar sua família e teria de enfrentar a pressão dos traficantes que não haviam recebido o pagamento.

 

Depois de muitos meses desse incidente, Bedersein começou receber ameaças por telefone. Com o tempo, as ligações eram mais frequentes. As vozes desconhecidas do outro lado da linha diziam: “Ou você paga ou você morre.”

Laura entendeu essa situação como uma oportunidade de falar de Jesus para ele. Ela então o convidou para ir à igreja. Juntos, eles começaram frequentar reuniões de oração e vigílias. As ameaças continuaram, e Laura decidou se mudar para outro lugar, em busca de refúgio.

 

Algumas semanas depois, Bedersein e seu filho voltavam para casa do trabalho. Laura estava à espera quando recebeu um telefonema dizendo que os dois haviam sido mortos.

 

“Meu filho estava sempre com o pai, por isso ele também foi morto”, ela disse. Quando voltou para a antiga casa para identificar os corpos, Laura chorou muito. Seu único desejo era morrer junto com eles. Ela não sabia como iria continuar a vida com três filhas e um bebê que estava para nascer, sem ter um trabalho e com o medo de também ser atacada.

 

Desde aquele momento, milhares de pensamentos vieram em sua mente, questões sem respostas. Porém, Laura mantém em seu coração a esperança que o Senhor dá através da Palavra, na parábola da viúva persistente, e isso a ajuda a confiar em Deus como seu Salvador.

 

Nos últimos meses, a Portas Abertas tem ajudado Laura e sua família com pequenas ofertas para o aluguel e a comida. Ela é grata, entretanto, reconhece que as orações são sua maior necessidade nesse momento. “Apenas através da oração eu vou conseguir viver. Por favor, não deixe de orar por mim”, pediu.

Pedidos de oração


• Ore por força e proteção para Laura e suas três filhas; que o Senhor traga consolação para o coração delas e que o Senhor preencha o vazio deixado pela morte de seus queridos.


• Peça por provisão financeira, pois Laura não pode trabalhar devido à gravidez.

 

 

 

 

Fonte: Portas Abertas Internacional

 

Igreja Perseguida

Laura é viúva, mãe de três meninas e está grávida. Ela não consegue entender por que apenas dois meses depois que seu marido aceitou seguir a Jesus, ele foi morto juntamente com seu filho, John Sebastian, de 11 anos.

 

“Eu não consigo compreender por que meu marido e meu filho foram assassinados”, disse Laura para o colaborador da Portas Abertas que a visitou. Durante esse tempo, ela não conseguia nem sequer olhar para o álbum de família, pois era muito difícil conviver com suas memórias sabendo da morte de ambos.

 

 

Sala de Oração Recife © 2013 Todos os direitos Reservados

bottom of page